Confira a entrevista realizada pela Revista Radis com Fernando Aguiar, membro do conselho diretor do Homens em Conexão. Na entrevista, Fernando fala um pouco do propósito do Homens em Conexão e sobre a sufocante armadura que o homem é ensinado a vestir, aguentando-a em silêncio.
Que armadura é essa? Qual é o silêncio dos homens? Como o propósito do Homens em Conexão se relaciona com essa questão? Essas são algumas questões que a entrevista enfoca. Para uma palhinha, leia o resumo da entrevista [realizada por Luiz Felipe Stavenim]:
“Para despir as armaduras que afastam os homens dos afetos e dos cuidados com a própria saúde, o grupo “Homens em Conexão”, de Brasília (DF), escolheu o caminho do diálogo. Nascida em 2017, a iniciativa promove encontros entre homens de todas as idades, credos, orientações sexuais, classes sociais e visões de mundo. O objetivo do projeto, como explica Fernando Aguiar, um de seus coordenadores, é reconhecer os efeitos nocivos da cultura machista para todas as pessoas — e permitir a construção de espaços de confiança e amorosidade entre os homens. “O machismo e o patriarcado estão matando homens, mulheres e todo o planeta”, afirma. A imposição de um determinado padrão sobre ser homem forma “soldados de guerra” e não seres humanos. Segundo ele, os homens precisam dar “os passos possíveis para construir uma nova maneira de estar no mundo que seja mais respeitosa com todos os envolvidos”. “Precisamos, primeiro de tudo, reconhecer o tamanho do buraco no qual nos enfiamos nessa tentativa de ser esse estereótipo de homem”, destaca. Fernando é mestre em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB) e psicoterapeuta corporal. Em entrevista à Radis, ele falou sobre a busca de masculinidades mais saudáveis por meio da escuta, dos afetos e do diálogo.”
Tenho percebido é que o Homem não percebe o quanto a Amizade, o Enamorar entre Homens é salutar, até um abraço pode nos ser prazeroso! Até fiquei surpreso quando ao morar sozinho, tendo outros irmãos casados, um de meus irmãos começou a me telefonar para falar do dia de trabalho (dificil as esposas que se disponham a conversar sobre tal assunto, muitas vezes, tido enfadonho)! Depois que ele foi se soltando mais, elogiando a minha trajetória de vida, comentou da minha feminilidade (ainda que discreta) e foi unico irmão que comentei que mesmo cisgenero era homo! Ele até disse que gostava das nossas conversas. A nossa maturidade ajudou também: eu estava com 38 anos e ele 44 (estava casado há 20 anos e dois filhos)! Até comentei com ele minha tese, de que depois da procriação, homens começam a buscar mais a energia masculina, Independente da sexualidade que tenha, embora amigos já haviam sido intimos comigo, sem disfunção erétil ou ejaculação precoce, justamente pela amizade! Comentou que nossas conversas relaxavam ele de voltar a ereção e poder cumprir a função de marido com a esposa, maroto disse, que naquela altura do casamento não havia mais romantismo! E minha cunhada nunca foi amistosa comigo e, nem sensivel a minha preocupaçao com a prole deles, de poderem trabalhar e se manterem financeiramente! Presumo que não fosse a nossa consaguineidade (irmãos), casamento deles não teria sido longevo!